segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Ah, o women's lib!
O mais fantástico desta foto, da miss, é que ela realmente podia queimar quantos sutiãs quisesse porque não fariam a menor falta.
Agora, hoje, com tanta mulher turbinada, dois anos depois dos implantes de silicone não tem sutiã que segure. É um tal de peito batendo na cintura que vou te contar. Tudo durinho. Mas caidinho!
Aliás, a tal queima de sutiã não aconteceu. A prefeitura não deixou. Mas ficou como esses tantos mitos urbanos, virou verdade.
No dia 7 de setembro de 1968, enquanto Jordi Ford era eleita Miss América e, do lado de fora do teatro, uma centena de mulheres gritava lemas de protesto, a história eternizava um episódio que, na realidade, nunca aconteceu: a queima de sutiãs em praça pública. Para protestar contra a ditadura da beleza que estava sendo imposta às mulheres de seu tempo - o degradante símbolo burro-peitudo-feminino, como dizia o manifesto divulgado naquele dia - mulheres de vários estados americanos saíram às ruas de Atlantic City levando símbolos de feminilidade da época: cílios postiços, revistas femininas, sapatos de salto alto, detergentes e sutiãs. Elas organizaram uma "lata de lixo" onde todos os apetrechos seriam queimados. Mas a queima não chegou a ocorrer. "A prefeitura não autorizou o uso de fogo", diz a feminista americana Amy Richards.

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